Hm, ok. I'm back!
Eu realmente estou sem saco para escrever posts sobre a viagem à Bahia. Mas se vocês soubessem como tem gente (a.k.a
Priscila) me enchendo o saco para escrever, iam ver que ceder ao "pedido" é a melhor sensação do mundo. Então resolvi fazer um post só. Ele ficará gigantesco, afinal, foram 14 dias de viagem.
As coisas costumam dar errado para nós só pelo simples fato de cogitarmos viajar para a Bahia. Sim, o problema é a Bahia. Meu pai falou dessa viagem praticamente o ano inteiro, ele queria que tudo fosse perfeito e sem estresse. Digamos que não tenha sido bem assim.
Para começar, meu pai fez a reserva no nosso hotel de confiança em Salvador, pela Internet, tá, mas fez. Hm, hotel de confiança...Nós fomos uma vez a Salvador e o Hotel já virou "de confiança", detalhe. Anyway, faltando dois dias para a nossa partida, descobrimos que não havia nenhuma reserva feita no nome de José Edmar da Rocha.
"Hm, ok, fazemos uma agora então?"
Na, acontece que as reservas costumam ser feitas meses antes, ou seja, não havia quartos disponíveis. Meu pai, claro, sabia muito bem disso, não é à toa que fizemos a reserva dois meses antes.
Pra encurtar a história...Sim, achamos um outro hotel e ficamos felizes, até algo dar errado de novo, o que não demorou muito a acontecer.
1º dia - D4
Resolvemos nos aventurar em uma viagem de carro, de Goiânia a Salvador. O primeiro dia foi quase normal, exceto pelo maldito D4 do carro que resolveu começar a piscar desesperadamente.
Bem, problema com carro não pode ser um bom sinal, principalmente quando se trata de um cujo dono é extremamente cuidadoso e ciumento. Fomos com o D4 piscando até a cidade mais próxima. Minto, fomos até a cidade onde estava previsto passarmos a noite. E não é que pelo menos isso nós conseguimos? Paramos em Bom Jesus da Lapa - BA. Todos estavam exaustos e famintos, mas o maldito hotel não tinha restaurante: "Ok, então vamos pedir uma pizza". Enquanto a gente comia, foi falado algo sobre ter que "continuar a viagem de ônibus e guinchar o carro". Que ótimo, a idéia de ir de carro não era muito animadora, ônibus então, pff!
Encurtando a história de novo, meu pai ligou pra Honda de Salvador e falaram que não teria problema em continuar a viagem! Ok, então continuamos com o nosso Branquinho (apelido do nosso carro - sim, família estranha essa) o percurso do dia seguinte.
Ah, antes de continuar, também vimos o Rio São Francisco no primeiro dia de viagem. Não foi lá uma coisa muito atrativa, mas o post é para a
Priscila e ela fez questão que eu cite o maldito Rio, então, taí.
2º dia - Chapada Diamantina e a descoberta de uma nova profissão.
Saindo de Bom Jesus da Lapa, mais um problema apareceu: a estrada. Imaginem uma estrada nas piores condições possíveis e terão uma VAGA idéia do quanto a estrada que nós pegamos estava ruim. Chegamos a andar 30 km em 1h por causa dos malditos buracos que faziam o carro inteiro balançar. Estrada tão ruim essa que havia crianças e homens nela tampando os buracos com barro, esperando ganhar uma moeda, comida, ou qualquer coisa do tipo.
A intenção era chegar em Salvador no segundo dia, mas com aquela estrada? Impossível! Então depois de passarmos pela Chapada Diamantina (ponto alto do dia), paramos em uma cidade chamada Lençóis. Ah, bom, na verdade, o ponto alto do MEU dia foi ter conhecido aquela cidade, ela é pequena, nem ruas asfaltadas tem, mas é um lugar histórico e super gostoso de se conhecer.
Chapada Diamantina - Lençóis (BA)
3º dia - Feira de Santana e chegada a Salvador.
Saímos bem cedo de Lençóis e fomos em direção a Salvador. Faltava tão pouco, mas tão pouco que eu já estava ficando emocionada só de pensar na idéia de não ter que ficar mais no aperto e calor (isso com o ar condicionado no máximo), daquele carro. Mas nããããão, a Amanda TINHA que ter uma idéia brilhante: parar em Feira de Santana para visitar a Alice.
No fim das contas foi até legal ter parado um pouco lá, mas quando me apareceram com essa idéia, quase quis matar um. Sem querer ser estraga-prazer (difícil, eu sempre fui), mas eu não agüentava mais ficar na estrada, estava extremamente cansada, acho que nunca fiquei tão ruim assim.
Ok, chegamos em Feira, achamos o Iguatemi e almoçamos nele. Depois fomos para a casa da Alice (é quem divide a casa com a
Amanda, caso não saibam.
Amanda é minha irmã, caso também não saibam) e, para a surpresa de todos, descobrimos que nossa pequena
Amanda é, na verdade, quase uma santa para a família da Alice. Tão boa essa menina! Avistamos uma bíblia aberta em cima de uma estante na sala, fiquei tentada a colocar uma foto da Amanda lá. Incrível, mas divertido.
Ah, cansei de escrever, devem estar cansados de ler também, depois eu continuo. Acredito que os próximos dias estejam mais interessantes, pra mim pelo menos foi, afinal, estávamos em Salvador.
Salvador - BA